Professora Roberta
Um pouco de História.
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
sábado, 2 de maio de 2020
Métodos de Datação
Para Início de Conversa
Se a Pré-história é nada mais que a parte da História ocorrida antes da invenção da escrita, como é possível saber como era a vida dos seres humanos desses períodos? Bom, a resposta dessa pergunta você já sabe, através de outras Fontes Históricas.
Uma parte dessas fontes históricas são geralmente chamadas de cultura material, por serem elementos concretos e palpáveis da cultura, tipo: construções, objetos, ferramentas, utensílios, armas, obras de arte.,. Também são chamados de cultura arqueológica. De acordo com a wikipedia, são elementos materiais da cultura encontrados em sítios arqueológicos; alguns arqueólogos dão mais importância a "objetos concretos e materiais", atendo-se às questões de utilidade desses objetos, e outros "procuram relacionar esses objetos com aspectos religiosos, estéticos e até étnicos".
Outra parte das fontes históricas que nos ajudam a conhecer a pré-história são os fósseis. Fósseis são restos de seres vivos (pessoas, animais, vegetais, insetos, e até cocô) preservados em rochas, areia, gelo ou mesmo outro fóssil. Para que isso ocorra, é necessário que, depois da morte, não haja a decomposição completa, pelo contrário, ele deve ser coberto rapidamente por sedimentos de rochas, ou por resinas vegetais (conhecidas como âmbar), ou ainda ser congelado rapidamente.
Mas como saber a idade dessas fontes e fósseis? Como ter certeza da época em que foram produzidos? Essa é a pergunta que este post quer responder.
Os Métodos de Datação
Para saber a idade de uma fonte ou fóssil existem alguns métodos. Nem todos os livros didáticos trazem informações sobre eles, e quando trazem, tratam apenas de um ou dois..Nós também não trataremos de todos, e não é só porque alguns se destinam a saber a idade não de vestígios históricos, mas de materiais e eventos geológicos, isto é, próprios do planeta terra, mas também por que o nosso objetivo é ter uma noção de como este trabalho é feito. Sem contar que existem métodos que eu também desconheço, e até poderia pesquisar, mas este post já vai ser longo com o pouco que sei... se eu for pesquisar, eu não sei quando ele ficaria pronto. 😁😁😁
Estratigrafia
Estuda os extratos (camadas) do solo. O solo é formado pro várias camadas de sedimentos que vão se sobrepondo com o passar dos anos, de modo que é possível calcular a idade de um objeto encontrado na escavações arqueológicas. Quanto mais profunda a camada, mais antigo é o artefato. Por isso, quando arqueólogos encontram algum objeto em suas escavações, eles registram o local, a profundidade e a posição em que um objeto foi encontrado.
Fonte: http://lagesed.geologia.ufrj.br/wp-content/uploads/2017/09/estratigrafia-1.jpg |
Termoluminescência
Estuda a emissão de luz resultante do aquecimento de um determinado artefato ou rocha. Os minerais cristalinos absorvem a irradiação do ambiente onde estão, essa irradiação pode ser proveniente de elementos radioativos naturais, ou, em menor escala, de raios cósmicos ( do sol ou de outros corpos galáticos). Quando aquecidos, em razão dessa irradiação, emitem luz, e a quantidade de luz é medida para determinar a idade do material. Quanto mais antigo, mais irradiação ele acumulou e mais luz ele emite.
Essa técnica pode ser utilizada em algumas rochas, terras cozidas e cerâmicas, já que elas geralmente contém quartzo, feldspato etc. As cerâmicas tem uma particularidade: o cozimento dela durante a sua fabricação apaga a irradiação anterior; mesmo assim é necessário medir a radioatividade natural do mineral que faz parte de sua composição e a do solo onde esteve enterrado antes de a submeter a luminescência. Esse método tem a vantagem de poder ser usada em fragmentos minúsculos e de permitir a datação de objetos e rochas com algumas centenas de milhares de anos.
Outra peculiaridade da técnica é que em alguns materiais ela funciona uma só vez, ou depois deles serem submetidos a radiação novamente. E claro, a primeira medição do artefato por este método será sempre a mais confiável.
Aminoácidos
Toda matéria viva tem aminoácidos em sua composição. Eles são importantes na formação das proteínas e possuem uma singularidade que permite a datação de seres que tenham vivido até 300.000 ou 500.000 anos: quando extraídos de um indivíduo vivo, eles desviam a luz polarizada para a esquerda, mas a pós a morte este desvio diminui cada vez mais, devido a transformações sofridas pelos aminoácidos. Mas esse método de datação depende de muitos fatores para ser confiável, entre eles que a temperatura do organismo em questão se tenha mantido constante, do tipo de aminoácido, da umidade, da acidez etc.
Métodos radioativos
Toda matéria que existe no mundo é formada por átomos, estruturas formadas por partículas tão minúsculas que não podem ser vistas. Mesmo os equipamentos que revelam a composição química de determinada substância não nos tornam capazes de ver o átomo, eles apenas captam o espectro de cor da energia que eles emitem.
As partículas que compõem o átomo são os prótons e os nêutrons, no seu núcleo, e os elétrons na sua parte exterior. O átomo de cada substância tem seu número de prótons que, naquela substância, será sempre o mesmo, e é isso o que define esse átomo. Alguns átomos têm o núcleo formado por quantidades iguais de prótons e nêutrons, e são chamados de isótopos estáveis. Em outros, a quantidade de nêutrons do núcleo é diferente. Alguns isótopos emitem radiação e são chamados de isótopos radioativos.
Os isótopos estáveis não se deterioram com o tempo, mas os isótopos radioativos sim. Cada isótopo radioativo tem um tempo específico em que a sua radiação cai pela metade. Esse período de tempo é uma constante, o que significa dizer que a cada período igual de tempo, a quantidade de radiação presente no material se reduzirá a metade. Chamamos essa queda de radiação pela metade de meia vida.
Vamos conhecer alguns dos isótopos radioativos utilizados na datação de fontes históricas e fósseis.
Carbono 14 (14C)
O 14C está presente no ar atmosférico, e os seres vivos o absorvem na respiração ou na fotossíntese. Enquanto estamos vivos, absorvemos 14C, mas quando morremos, deixamos de o absorver e começamos a perde-lo. Você já sabe como funciona a meia vida de um isótopo radioativo, pois bem, a meia vida do 14C é de aproximadamente 5.730 anos, de modo que as datações com esse isótopo são bem confiáveis, mas só até o limite de 40.000 anos.
Potássio-Argônio
O potássio é um dos elementos mais primitivos do planeta e faz parte da constituição dele. O que você quer dizer com isso, professora? quero dizer que ele é encontrado nas rochas. O Potássio tem tês isótopos o 39K e o 41K que são estáveis, e o 40K, que é radioativo, com meia vida de 1.250.000 anos. É justamente esse isótopo que, a medida que a radioatividade dele decai, dá origem um gás estável, o argônio 40 (40Ar), que se acumula nas rochas. Esse 40Ar é perdido quando há um processo vulcânico e essa rocha entra em fusão. Mas quando ela esfria, formam-se cristais. esses cristais, no início não tem 40Ar, mas como elas possuem o 40K , logo o 40Ar começa a ser fabricado novamente. O argônio é um gás inerte, ele não passa a fazer parte da composição da rocha, mas fica preso nela. Então quanto mais argônio preso na rocha, mais antiga é a solidificação dela. Esse método permite saber a idade de rochas e também de fósseis mineralizados com mais de 40.000 anos até milhões de anos.
Urânio 238 (238U) - Tório 230 (230Th)
Usado para medir a idade de carbonatos marinhos (conchas e corais). Isso é possível medindo a relação entre as atividades desses dois isótopos, que estão presentes nos compostos marinhos desde o momento de sua formação. O Tório se forma a partir da decomposição do núcleo Urânio, sendo um dos seus subprodutos. Como a meia vida do 238U é de 4.500.000.000 de anos, a atividade do 230Th aumenta com o passar do tempo, apesar de sua meia vida ser de 75.380 anos. Com o tempo, a diferença de atividade entre os dois isótotpos deixa de ser mensurável (passível de medição) com o tempo, não sendo possível datar carbonatos marinho com mais de 300.000 anos.
Esses isótopos também podem ser utilizados na medição a idade de ossadas, a partir de uma técnica apresentada por um paleontólogo chamado Jean Piveteau: a espectrometria gama, que mede a radiação gama de ambos os elementos, o 230Th e o 238U, sem destruir a peça a datar. Antes desse método, a radiação afa é que era medida.
Ufa! São muitos, métodos de datação, não é mesmo? Alguns eu escrevi de memória, outros eu recorri a ajuda de um artigo com o mesmo nome do meu, disponível em http://histheory.tripod.com/methodos.html. Eu espero que esta leitura tenha sido útil.
Até um próximo post!
quinta-feira, 30 de abril de 2020
Pré-história
Especialistas da antropologia biológica, historiadores e arqueólogos estimam que a primeira espécie humana tenha surgido há pelo menos 3 milhões de anos. Tempo pra caramba! Você não concorda? Durante esse tempo, a humanidade evoluiu:
- O cérebro cresceu,
- O ser humano passou a andar sobre 2 membros, liberando os outros para fazer outras tarefas,
- O ser humano inventou a linguagem, descobriu como fazer fogo, criou e aperfeiçoou armas e ferramentas como facas e machados de pedra, lanças, arco e flecha, anzóis e agulhas de ossos, raspadores de conchas e muitos outros objetos de pedra, madeira, ossos e pele de animais (como tendas e objetos musicais de percussão),
- O ser humano observou a natureza e começou a dominá-la desenvolvendo a agricultura, criando animais, usando fibras vegetais para tecer, descobrindo e aperfeiçoando a metalurgia...
- Criaram religiões, arte, cidades e culturas (cada grupo humano criou a sua), Estado, comércio e, finalmente, a escrita.
Ufa! Muita coisa aconteceu neste período! Mesmo com este resumo que é muito, mas muito superficial, já dá para perceber que este período não foi apenas longo,mas também repletos de transformações!
E antes de seguirmos em frente, eu aviso: as datas que apresento não são consenso entre os estudiosos da pré-história. Isso porque os métodos de datação são confiáveis até um certo limite, ok?
E antes de seguirmos em frente, eu aviso: as datas que apresento não são consenso entre os estudiosos da pré-história. Isso porque os métodos de datação são confiáveis até um certo limite, ok?
Pré – História II - Dando nomes aos bois
Pra começar, o termo Pré – História é pra lá de preconceituoso. É como se não existisse história durante esse período. E isso é uma GRANDE mentira!
Na verdade, o que não existia, eram os registros escritos, pois a escrita ainda não havia sido inventada. Entretanto, sabe-se que sistemas religiosos, políticos e sociais já tinham sido criados. Só depois é que apareceu a escrita.
Por causa disso, até houve um grupo de historiadores que tentou mudar o nome do período pra História Ágrafa. Mas estava todo mundo tão acostumado com o nome Pré-História que o nome novo não pegou.
Ah! História Ágrafa significa história não escrita! O fato de não haver registro escrito na época, não significa que não haja fontes históricas, isto é, vestígios das atividades humanas do período.
As fontes que nos permitem estudar e conhecer a pré-história são restos de fogueira, pontas de lanças e flechas, esculturas, panelas, enfim, toda sorte de objetos que ajude a entender como os seres humanos viviam.
Pré – História III – As espécies humanas
Ah! História Ágrafa significa história não escrita! O fato de não haver registro escrito na época, não significa que não haja fontes históricas, isto é, vestígios das atividades humanas do período.
As fontes que nos permitem estudar e conhecer a pré-história são restos de fogueira, pontas de lanças e flechas, esculturas, panelas, enfim, toda sorte de objetos que ajude a entender como os seres humanos viviam.
Pré – História III – As espécies humanas
A Pré-História foi o maior período da história. Tão grande que os seres humanos se transformaram fisicamente e conquistaram novas capacidades mentais. Ao menos, é isso que a ciência diz. Muitas religiões não acreditam nisso.
Baseado nos fósseis (restos de seres vivos, no caso seres humanos) os cientistas acreditam que o ser humano evoluiu assim:
- Australopitecus: Esse nome que dizer “macaco do sul”. Isso porque essa espécie lembrava mesmo um macaco, apesar de já andar ereto. Com seus braços longos, se pendurava nas árvores, colhia frutos e jogava paus e pedras em animais para abatê-los.
- Homo Habilis: Construía cabanas rudimentares e fabricava instrumentos simples de pau e pedra. Vivia socialmente e talvez tenha sido o primeiro hominídeo a usar a linguagem.
- Homo Erectus: Esse, hoje em dia se tem a certeza, que podia falar. Descobriu como se fazer fogo, e usava para cozinhar, aquecer-se do frio, proteger-se de animais... Foi o primeiro a migrar para fora da África, esteve na Ásia, na Europa e na Oceania.
- Homo Sapiens Neandertalensis: Conhecido como “homem de neandertal”, conviveu com nossa espécie e desapareceu não se sabe por quê. Suas ferramentas e armas eram mais diversificadas e sofisticadas. Seus fósseis foram os primeiros com evidências de práticas religiosas, de desenvolvimento de rituais, como enterrar os mortos. Viveram na Europa.
- Homo Sapiens Sapiens: Somos nós! Isso mesmo, a nossa espécie! O homem Cro-Magnon está entre os fósseis mais antigos e, por ele, sabemos que era fisicamente parecido conosco.
Pré – História IV – O Paleolítico
Também chamado de Idade da Pedra Lascada, esse é o maior período da Pré – História, durante o qual todo esse processo de evolução aconteceu.
No início, os hominídeos utilizavam como instrumentos objetos na forma em que eram encontrados na natureza. A sobrevivência dependia do trabalho de equipe, principalmente em atividades como a caça. Cada nova espécie tinha características físicas e intelectuais que permitiam melhor eficiência para caçar e se defender dos grandes animais, além de aperfeiçoar armas e ferramentas.
Os grupos humanos eram nômades, isto é, não tinham residência fixa, mudavam-se de lugar em busca de outros onde houvesse maior facilidade de conseguir alimentos; habitavam em cavernas ou em cabanas feitas de ossos, galhos, pedras e peles de animais.
Por volta de 50.000 a.C. o Homo Sapiens Sapiens já dominava todo globo terrestre. Seus instrumentos tinham melhor acabamento que os das demais espécies e continuaram melhorando. Além disso, eram bem mais diversificadas e sofisticadas: anzol, arpão, lança-dardos, arco e flecha, agulha (de osso), roupas (de pele), cozinhavam (foram encontrados fogões)... Além disso, os indícios mostram que os grupos humanos se mudavam em determinadas épocas para abrigos já conhecidos.
A vida grupal também já tinha se organizado de uma maneira mais complexa. Isso pode ser notado através de ossos carbonizados, que parecem ser restos de reuniões (como rituais ou festas); ou através de objetos de arte, cuja técnica demonstra treinamento e dedicação dos artistas. O mesmo vale para a qualidade das armas. Para muitos isso seria evidência de divisão e especialização do trabalho.
Uma das coisas que ajudou a compreender a mentalidade e os costumes dos homens primitivos, são as pinturas rupestres (pinturas nas paredes das cavernas). Para alguns, o objetivo das pinturas era artístico mesmo, para outros o objetivo era ensinar técnicas de caça aos mais jovens. Mas como a maior parte das pinturas se encontra em lugares de difícil acesso, sendo necessário iluminação de tochas ou lanternas para serem vistas, a maioria dos antropólogos e historiadores acreditam que o propósito dessas pinturas seja mágico. Muitas pinturas mostram animais de grande porte sendo caçados.
Uma das coisas que ajudou a compreender a mentalidade e os costumes dos homens primitivos, são as pinturas rupestres (pinturas nas paredes das cavernas). Para alguns, o objetivo das pinturas era artístico mesmo, para outros o objetivo era ensinar técnicas de caça aos mais jovens. Mas como a maior parte das pinturas se encontra em lugares de difícil acesso, sendo necessário iluminação de tochas ou lanternas para serem vistas, a maioria dos antropólogos e historiadores acreditam que o propósito dessas pinturas seja mágico. Muitas pinturas mostram animais de grande porte sendo caçados.
Outros objetos como esculturas e vários outros artefatos, foram encontrados em sepultura também seriam utilizados na magia, ou em outros rituais relacionados a crenças em um mundo sobrenatural.
A transição entre o Paleolítico e o Neolítico é chamada de Mesolítico (entre 12.000 a.C. e 7.000 a.C.) e durante esse período é que surgem os dólmens e os menires.
Exemplos de Dólmens:
Exemplos de Menires:
Pré – História V – Neolítico
Também chamado de Idade da Pedra Polida; recebeu esse nome pelo fato dos instrumentos e ferramentas passarem a serem feitas pelo método de polimento por atrito, que garantia uma estética mais agradável e diminuía os acidentes e ferimentos ocorridos durante o fabrico de tais ferramentas e armas.
As transformações não pararam por aí, mas foram tão profundas, que juntas foram chamadas de Revolução Neolítica.
O ser humano, quer dizer, os grupos humanos começaram a dominar a natureza. Talvez, essa não seja a melhor maneira de dizer... Pela primeira vez, o ser humano não dependia diretamente da natureza, pois agora já podia contar com os produtos da agricultura, como cereais, e com o leite e a carne dos animais que passavam a criar. Agora já não precisavam mudar constantemente de lugar, podiam fixar sua residência. O homem ainda caçava, pescava e colhia raízes e frutos da natureza, mas não era isso que lhe garantia sobrevivência.
Com a fixação do homem à terra, a população começou a crescer, dando origem às primeiras aldeias. A população continuou crescendo, e as aldeias se tornaram cidades. A autoridade que antes era distribuída entre os chefes familiares, passou a pertencer ao chefe do clã principal, que impunha se aos demais chefes. Assim começou a surgir as diferenças sociais, que continuavam após a morte, que pode ser constatado observando os túmulos. Enquanto alguns eram enterrados com objetos de valor, outros não recebiam nenhum tratamento especial.
Os chefes controlavam as atividades econômicas, desempenhavam funções religiosas, organizavam obras para o benefício da comunidade. Em troca dessa liderança e proteção, exigiam tributos. Nascia o Estado.
A Idade dos metais
Ocorreu no final do Neolítico, quando a pedra foi aos poucos sendo substituída pelos metais na fabricação de ferramentas e armas.
O cobre foi o primeiro metal, depois do ouro, o estanho e o bronze (mistura de estanho e cobre) e por fim, o ferro.
O aperfeiçoamento das técnicas de metalurgia permitiu o aperfeiçoamento das armas, usadas para garantir a posse das terras férteis.
O fim da Pré – História
Entre 4.000 e 3.500 a.C. a escrita surgiu na Mesopotâmia (cuneiforme) e no Egito (hieróglifos). Surgiram para auxiliar a administração públicas e transações comerciais.
Os antigos códigos escritos baseavam-se em desenhos (pictogramas), sendo chamados, no geral, de escrita pictórica. Mais tarde os fenícios simplificaram, associando sons a desenhos, surgindo a escrita fonética. Enquanto na escrita pictográfica cada desenho significava uma idéia, fazendo com que os escribas tivessem que aprender inúmeros pictogramas, os fenícios só precisavam aprender 22 símbolos e organizá-los de modo a formar as palavras.
A palavra escrita, possibilitou a realização dos registros, das mais diversas naturezas. E com ela, termina a História Ágrafa, ou Pré – História, como você preferir.
Linha do tempo:
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Referências:
BURNS, Edward Mcnall, Robert E. Lerner, Standish Meacham. História da Civilização Ocidental: Do homem das cavernas às naves espaciais. Tradução Donaldson M. Garschagen. 29ª ed. Vol. 1 e 2. São Paulo: globo, 1989.
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Linhas do tempo: Higor Claudino
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